Sempre alimentei o costume de falar sozinho. Isso porque sentia e ainda sinto a necessidade de extravasar. Sinto que tenho de liberar toda poesia, dúvidas, incertezas e até mesmo as bobagens que construo diariamente em minha cabeça.
Palavras teimosas, encantadoras e reveladoras. E não tenho dúvida de que em cada palavra dessas que manifesto há um mistério a ser desvendado; um fato, um segredo, um pedaço de mim que descubro e não tenho/tinha coragem de revelá-los para que outros pudessem ter a chance de me entender, através de meus mais diversos aspectos, ângulos e parâmetros.
Minha felicidade renasceu. Quando criança, lembro-me que sempre fui diabrete. Diabrete em busca de felicidade, aventura.
Poderia rechear todas as páginas virtuais elaborando hinos e odes à vida e ao seu renascimento.
O que me entristecia mantive em segredo por anos, portanto o que me faz feliz agora merece se tornar um eterno segredo, que certamente será difícil de manter, já que transborda aos montes.
Não reparem caso existam ideias sem nexo. A vida é assim; perfeita porque é sem nexo...
Obrigado.