Pernas e braços entrecruzados, unidos por um ponto que não vejo nitidamente, mas que sei que lá está; talvez não esteja, nem com pouca nitidez, mas acreditar em sua existência me deixa mais confortável.
Pernas e braços longos e esguios. Elegante, galante, fino. X, x, x. Som de x e jeito de x. Simplesmente x.
Pensar em matemática é pensar em... não em números, mas em x. De todas as incógnitas, tu x, matematicamente falando, és a mais popular!
Para as perguntas da vida o que se busca não é o a, b, tampouco o z; mas sim o x. O x da questão.
Para entender o genoma humano logo se pensa em x: XX e XY. Simbolicamente homens e mulheres são imbuídos de x. As mulheres são duplamente x. Já os homens são x e y. Dois ou um? Tanto faz!, já que o y é quase um x. Porém, geneticamente, tudo muda: XX e XY - X X e X Y (fórmula da vida).
Para registrar os momentos felizes o x é fundamento essencial. E mesmo que ele não rompa as barreiras do ar é certo que rompa as barreiras do pensamento, pois "xxx..." não falado é "xx..." "xiado".
Pode até ser que não seja de A a X, senão de A a Z. Pouco importa também que o x seja uma das últimas letras do alfabeto ou que ele esteja encurralado por dois estrangeiros recém chegados oficialmente, porém velhos conhecidos. Menos importância tem ainda o fato do x não representar o alfabeto, afinal o ABC já o faz divinamente bem.
Nada importa quando se sabe que os últimos serão os primeiros e que de A a Z sempre haverá x. O mundo x.
O mundo x é multifacetado: xícara; sexo; exemplo; próximo!...
O mundo x admite casamentos diversos: exceção; exsurgir; excesso...
O mundo x é x. Simplesmente, duplamente, intensamente... x.