Ádria era uma menina que tinha
cabelos cacheados, olhos castanhos escuros, nariz um tanto achatado e um rosto bem
minúsculo, oval e delicado. Sua estatura era bastante adequada às medidas de
seu rosto encantador. Na verdade, Ádria em si era o encantamento em pessoa.
Durante todo o dia ela costumava
andar sem camisa, apenas de shorts jeans
em torno da grande casa em que morava e onde amava e era amada por todos. Do nascer
do sol, hora em que cedo ela acordava para aproveitar o dia ao máximo, até o instante
do sono noturno, no qual ela já imaginativa sonhava com as surpresas do dia
seguinte, Ádria mantinha sempre vivo em seu semblante um sorriso e uma vontade
clara de beijar, abraçar e amar sua família, seus amigos, seu mundo.
Porém, Ádria amava demais, bem
como indagava demais! Era habitual que Ádria, como autêntica criança curiosa,
questionasse as pessoas a seu redor sobre eventos e situações cujas respostas
eram por ela já sabidas; Ádria buscava, de fato, somente encontrar um motivo para
expressar todo seu carinho e atenção para com o seu mundo. E o amor em excesso
era o sinal aparente de que Ádria amava o próximo como a si mesmo, porém também
cometia o estranho pecado de sufocá-lo com a grandeza de seu puro e verdadeiro
amor.
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