sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Futuros de um País

Ápice da metade do dia, e a rua, que havia sido interditada para pavimentação logo pela manhã estava quase deserta, isso, porque transeuntes, que em sua maioria eram estudantes, caminhavam em direção ao ambiente do saber, e forçados ou por vontade própria eram obrigados a enfrentar o tilintar do raios de sol e o torpor dos ventos, que neste período do ano eram praticamente escassos.

Uns caminhavam com visível rapidez, outros pareciam não querer chegar ao seu destino. E o fato de tanta lentidão, talvez fosse para que não encharcassem os uniformes de suor; ou para dialogar o suficiente com quem estava do lado; ou para apreciar uma música - nem sempre tão boa - naqueles modernos aparelhos, que há gerações nem faziam parte da imaginação.
E, enquanto o atordoante sinal não fazia o seu chamado, alguns deles buscavam uma sombra, ora para continuar a conversar, ora para descansar o longo percurso feito a pé e até para passar toda a tarde, com a desculpa de que seriam poucas aulas e o professor não era lá tão agradável, como se fosse novo que de grão em grão..., e que em cavalo dado se pudesse olhar o rabo.

[...]TrEIiiimmMmM..., além de atordoante ainda era excêntrico o sinal escolar. Talvez esse fosse o motivo pelo qual tantos alunos sentissem tamanha aversão e acabassem por fazer trajeto inverso às salas de aula [...].

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